“Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus.” Marcos 10.27
Comentando sobre o Evangelho de Marcos, Robert Grant afirmou: “é difícil achar qualquer grão não milagroso no Evangelho”. Dos 661 versículos que se encontram neste Evangelho, 209 tratam de milagres.
Jesus não só pregou a chegada do reino de Deus como também a demonstrou através do ministério de cura, expulsão de demônios e outros milagres. Estes faziam parte normal do seu ministério. Até os judeus mais hostis a Jesus reconheceram-no como operador milagroso de maravilhas. Também Jesus deu aos discípulos a autoridade para realizar estas operações, como sinal e demonstração de que o reino estava próximo. Estes sinais evidenciaram a chegada do reino e a vitória consequente sobre Satanás e seu poder.
Quando examinamos os momentos “críticos” ou “chaves” na história em que havia um avanço significante nos propósitos redentores de Deus, sempre encontramos a presença de sinais extraordinários. Não tanto para o povo de Deus, quer seja Israel ou a igreja, mas para que o mundo, as nações saibam que “Iahweh” é o Deus verdadeiro e O glorifiquem. Qualquer outra motivação além deste testemunho bíblico deve levar a certa suspeita.
Portanto, os milagres servem a um propósito missionário. Dirigem-se ao mundo com a finalidade de chamá-lo para glorificar a Deus. Relegar-lhes qualquer papel ou nível insignificante só seria desprezar, ou na melhor hipótese, ignorar sua importância no desempenho do desafio missionário.
Dizer que não são operantes hoje seria distorcer o testemunho bíblico pelos olhos da incredulidade. Não disse Jesus que o crente nele faria maiores obras que Ele? Paulo não esclareceu que as manifestações milagrosas, o carismati, só desapareceriam depois da vinda de Cristo glorificado? Que esses milagres atuais acompanhe nossas famílias e que nossos testemunhos sirvam para glória de Deus.
Inspirado no Blog do Tim (ultimato.com.br/sites/timcarriker)